Saint Louis > Dagana > Podor > Richard Toll








No rio cabe tudo, as crianças nadam de shortinho, as mulheres lavam roupa com seus seios à mostra e o homens lavam o talvez único carro da cidade, também suas charretes com cavalo e tudo. Na travessia pra Mauritânia, as mulheres vão de canoa com seus tecidos coloridos e os homens chegam de lá com mercadoria pra vender, na foto em primeiro plano a singela raiz do Baobab.










Família de Dagana que nous acolheu e nos serviu um enorme prato delicioso de arroz peixe e legume - o prato local de tooodo dia - o Thiebboudjene.

Tá sentindo o seco e o calor ? As construções em terra às vezes dão lugar à barracas de camping dos toubabs* da cruz vermelha e afins.
Dentro do minibus, virando Touareg beduína mulçulmana pra proteger do vento.








Já foi em Ipatinga no verão? Rio nos seus 40 graus? Talvez seja igual o sertão bahiano (mas esse eu não conheço).
Imagina o bafo do Sahara lambendo os seus cabelos. Agora entendo o véu, a burka, os beduínos e os touaregs... e todas essas coisas e panos que os protegem do vento forte e areia fina que vem com ele.
Tirando fora Saint-Louis, o Senegal ferve no caldeirão desértico. Saint-Louis até faz frio à noite com a brisa do mar e do rio, mais pro interior... mesmo às margens do rio a temperatura vai às alturas.

Em Podor à 23h a ducha fria caiu bem, 5 minutos depois estava seca. Às 2h da matina acordei com o calor, mesmo com ventilador ligado, que soprava quente! Tomei uma outra ducha e assim com o cabelo molhado consegui domir até as 4h quando tudo estava seco e quente outra vez e parti pra terceira ducha! Mas que nada, acabou a água...

Em Richard Toll existem porcos, são raros num país 95% mulçulmano.

Nesse percurso que durou 2 dias pegamos diversos carros diferentes, um deles foi a caminhonete abarrotada, onde todos estão apertados até o teto.

*Sim, toubab é você mesmo, gringo.

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